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Londrina, em seus 73 anos de história, destaca-se como a terceira maior cidade do Sul do Brasil. Com mais de 800 mil habitantes em sua região metropolitana, acompanha de perto o desenvolvimento da modernidade em vários setores, como na saúde, agricultura, indústria, comércio, pesquisa, educação e cultura.

Dinamismo e seriedade tem sido a marca da Feira de Imóveis de Londrina e é com este espírito que as entidades se reúnem novamente para organizar a 3ª edição, do que é agora, o evento oficial da região de Londrina do mercado imobiliário.

Londrina, com mais de cinco universidades, é um grande pólo universitário, atraindo estudantes de todo o país e que aquecem o mercado imobiliário o ano todo. Com a estabilização da economia e maior acesso aos financiamentos, as famílias também voltam a planejar a aquisição da casa própria e de novos investimentos. Este quadro positivo tem motivado vários lançamentos imobiliários na cidade, retomando assim o otimismo dos profissionais.


Para movimentar ainda mais este dinâmico e amplo mercado, o Secovi-PR, Creci-PR, Sincil e Sinduscon Norte, estão novamente somando forças para organizar a 3ª edição da Feira de Imóveis de Londrina. Abrigando os mais recentes lançamentos, as imobiliárias e os profissionais corretores de imóveis irão oferecer oportunidades de venda e locação. São casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos de Londrina e região.

A 3ª Feira de Imóveis acontece entre os dias 9, 10 e 11 de maio de 2008, no Centro de Eventos do Catuaí Shopping Center. Dezenas de imobiliárias, construtoras e corretores de imóveis irão oferecer boas oportunidades e ótimos negócios.

O setor imobiliário poderá ter um índice específico na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A consulta pública eletrônica para a elaboração do índice está aberta desde o dia 2 deste mês no site da Bovespa: www.bovespa.com.br

Segundo informações da Assessoria de Imprensa da Bovespa, um dos objetivos do novo índice é identificar empresas com potencial nos setores e subsetores da construção civil e da construção pesada, entre outros segmentos afins e medir o comportamento das ações mais representativas dos setores da atividade imobiliária.

De acordo com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), a iniciativa é uma reivindicação do mercado. “Está na hora, diante da situação do setor dentro do mercado de capitais, pelo número de empresas que estão na Bolsa e captaram investimento estrangeiro”, afirmou o vice-presidente da Abrasca, Alfried Plöguer.

Plöguer disse que é preciso discutir bem o assunto para estabelecer formatação, metodologia e critérios para criação do índice. “O próprio índice deve ser muito bem estudado. Tem setores mais diversificados, com uma criatividade enorme para gerar produtos. Nem todas as construtoras poderão entrar nesse índice. Tem que ver que tipo de empresa pode entrar e como entrar.”

Atualmente, 49 empresas do setor imobiliário estão listadas na Bovespa – 30 delas desde 2006. Para especialistas, esses números demonstram que o mercado é importante e precisa realmente de um índice específico.

O professor de mercado financeiro Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, ressaltou que o momento é oportuno para criar um índice, já que há maior volume de negociações no setor, na compra da casa própria, com prazos mais extensos e juros mais baixos. Além disso, muitas empresas abriram o capital, lançaram ações e começaram a receber investimentos estrangeiros. Enquanto, no Brasil, o segmento corresponde a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e no México, a 13%, na Espanha, passa de 40%.

“Eu acho muito importante, positivo, porque é um setor que tem grande potencial no Brasil. Acompanhar esse setor através de um índice próprio dá aos investidores uma referência, uma vez que o comportamento dele difere um pouco dos demais setores. É bom que se tenha um indicador próprio, como existe para indústria, telecomunicações, energia elétrica.”

Para o vice-presidente da Abrasca, com a obtenção do grau de investimento pelo Brasil, haverá uma migração de investidores estrangeiros para o país, inclusive para o setor imobiliário. “Muitos fundos de investimentos e ramos, como seguros, não podem investir em países que não tenham o investment grade.”

Na opinião do presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), João Batista Crestana, o grau de investimento é importante para o investidor migrar para o Brasil. E, por conseqüência, “virá de uma maneira muito forte, não só para comprar ações na bolsa, mas para participar de fundos”. Para Crestana, o Brasil é a alternativa mais segura hoje no mundo.

Os comentários e sugestões poderão ser enviados à Bovespa até 2 de junho. Depois de analisá-los, Bolsa de Valores decidirá como será criado o índice imobiliário. Ainda não está prevista, entretanto, a data de criação.

Fonte: Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal ampliou o limite de financiamento e do prazo de amortização da linha Carta de Crédito FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) voltada para a compra de imóveis usados com uso dos recursos do fundo. Com a ampliação, válida desde o último dia 7, o cliente poderá financiar até 100% do valor do imóvel em até 30 anos.

Para o pagamento em até 240 meses, o financiamento poderá ser de até 100%. No caso de 300 meses, a possibilidade de financiamento será de 90%, e para aqueles que precisarem de 301 a 360 meses, 80% da quantia total poderá ser financiada.

Valor do imóvel
No que diz respeito aos valores dos bens, os limites variam de região para região. No Distrito Federal e em municípios das áreas metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo, o valor chega a R$ 130 mil. Em cidades cuja população seja superior ou igual a 500 mil habitantes, o limite é de R$ 100 mil, bem como municípios vizinhos ao DF, demais capitais estaduais e regiões metropolitanas. Já para as demais cidades, o valor cai para R$ 80 mil.

Para contratar a carta de Crédito, é preciso se informar sobre o produto, entregar toda documentação pessoal para análise e entregar a documentação do imóvel. Segundo informou a Caixa, por meio de sua assessoria de imprensa, com a nova linha, a instituição espera aumentar em 2 pontos percentuais o volume de negócios de imóveis usados, passando dos atuais 48% para 50%.

Fonte: InfoMoney

A chegada do grau de investimento ou investiment grade deve fazer com que o Brasil se torne o destino natural de investidores, permitindo maiores tomadas de risco e prazos mais longos de maturação, avalia o diretor de Middle Marketing do Banco Real, Altair Assumpção.

Para o executivo, a credibilidade é fundamental para os investimentos no País. Se as empresas estão investindo mais é porque acreditam no futuro e apostam no cenário positivo. "Por conta do grau de investimento, o movimento dos investidores em busca de papéis de empresas de médio porte tende a crescer. As grandes empresas já são bem vistas e a tendência é que as médias também se beneficiarão deste momento positivo da economia", diz Assumpção.

O economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, ressalta que haverá um impulso ao consumo com o grau de investimento, sobretudo pela diminuição dos juros, aumento dos prazos de pagamento e do crédito.

O economista explica que a tendência é a diminuição da busca dos tomadores de crédito por parte das grandes empresas, que conseguirão captar recursos lá fora com taxas mais baixas e, desta maneira, tendem a ter lucros maiores. No entanto, isso pode favorecer as pequenas e médias companhias, já que os bancos devem começar a direcionar mais crédito para este segmento.

Ainda de acordo com o economista, todos os setores da economia serão afetados positivamente com a conquista do grau de investimento. "No entanto, setores como agronegócio e o varejo deverão se beneficiar ainda mais", afirmou.

Solimeo ressalta que o grau de investimento tende a contribuir no controle das contas externas e inflação. Para ele, a entrada de investimentos externos vai valorizar ainda mais o real, deixando mais barato as importações e contribuindo para a desaceleração da inflação.

Fonte: InvestNews

Financiamento que permite o pagamento parcelado de até 100% do valor do imóvel tem permitido a muitos brasileiros que troquem o papel de inquilino pelo de proprietário. Aquele valor do orçamento que, antes, era destinado ao pagamento de aluguel, agora, já pode ser usado para a aquisição da casa própria.

De acordo com o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, existem no Brasil seis milhões de inquilinos, sendo que dois milhões dessas pessoas vivem em favelas. "Com certeza, iniciamos uma nova era no mercado de habitação no Brasil", disse.

Financiamento total do imóvel
O financiamento que permite aos brasileiros passarem de inquilinos a proprietários foi anunciado pela Caixa Econômica Federal no começo deste mês. Trata-se do financiamento de 100% do valor do imóvel com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em até 30 anos.

Para o pagamento em até 240 meses, o financiamento poderá ser de até 100%. No caso de 300 meses, a possibilidade de financiamento será de 90%, e para aqueles que precisarem de 301 a 360 meses, 80% da quantia total poderá ser financiada.

Valor do imóvel
No que diz respeito aos valores dos bens, os limites variam de região para região. No Distrito Federal e em municípios das áreas metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo, o valor chega a R$ 130 mil, por exemplo.

"Os valores de financiamento atendem uma faixa de mercado de pessoas que não dispõem de uma poupança para dar entrada, que só podem assumir o valor da prestação e que jamais teriam condições de pagar um aluguel e poupar ao mesmo tempo para dispor desse valor de entrada", afirma Viana.

Ainda segundo ele, muitas pessoas têm medo de sacar o dinheiro do FGTS para a compra da casa própria e, depois, ficarem desempregados e desamparados para o pagamento das prestações. O tipo de financiamento da Caixa chega para atender a este público, principalmente a baixa renda.

Fonte: Infomoney

ENBRACI VAI DISCUTIR OS RUMOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO. INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS.

O mercado imobiliário brasileiro vai se reunir em Brasília entre os dias 18 e 20 de junho, para o I Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (Enbraci). Organizado pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), o evento vai discutir temas como as perspectivas do mercado imobiliário brasileiro, rumos da concessão de crédito imobiliário, a responsabilidade civil do intermediador imobiliário diante do crescimento do setor, e outros pontos relevantes para esse segmento.

Entre os palestrantes convidados estão a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, o economista Mailson da Nóbrega, ex-ministro do STF Maurício Correa, o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, e o presidente da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), Antônio Gomes. Além das conferências, no grande auditório, haverá oficinas, workshops e atividades de reciclagem para os corretores imobiliário, ao longo da programação.

O evento vai acontecer no Centro de Convenções Brasil 21, na Capital do país. As inscrições e mais informações podem ser feitas pelo site www.enbraci.com.br.

O CRECI/PR em parceria com a CEF promove a venda direta dos imóveis adjudicados através de seus corretores conveniados.

Venda direta são os imóveis remanescentes de leilões (a intermediação dos corretores de imóveis no leilão é opcional)


Os interessados deverão contatar a delegacia do CRECI/PR mais próxima.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, casais entre 25 e 30 anos, em início de atividade profissional, mas com salários que permitem assumir compromissos duradouros, formam o principal público de financiamentos imobiliários.

A explicação, segundo o consultor para Assuntos de Habitação da Caixa, Teotônio da Costa Rezende, seria o fato de a prestação ficar maior conforme a idade, já que a Susep (Superintendência de Seguros Privados) define que a idade do cliente somada ao prazo de financiamento não ultrapasse 80 anos e seis meses.

"A idade começa a dificultar o acesso à moradia à medida que se aproxima dos 70 anos (...) a prestação fica maior, o que dificulta o acesso a financiamentos para esse público", explica Rezende.

Entretanto, o consultor lembrou que as limitações da Susep não se encaixam às operações sociais, que, por força do Estatuto do Idoso, têm de compor 3% da carteira de cada produto ou modalidade, como é o caso do PAR (Programa de Arrendamento Residencial), destinado a famílias de baixa renda e que beneficia pessoas de qualquer idade sem majoração de preços.

Perfis
Apesar da possibilidade de amortização em até 30 anos, o maior número de operações é na faixa de 180 meses, ou 15 anos. Os financiamentos podem ser com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou da caderneta de poupança; este último não exige limite de renda familiar, mas os juros são um pouco maiores e pós-fixados.

No caso da preferência pelo FGTS, o cliente com renda familiar de até R$ 1.875 pode financiar imóveis novos ou usados no valor máximo de R$ 80 mil, com juros de 6% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e prazo de 25 anos para pagamentos.

Para quem tem renda de até R$ 3.900, a taxa de juros é de 8,16% ao ano mais TR e o limite de pagamento passa para 30 anos. Nas cidades com população maior do que 500 mil habitantes, bem como em capitais estaduais e regiões metropolitanas, o limite de renda é ampliado para R$ 4,9 mil.

Fonte: InfoMoney
Os bancos não poderão mais usar a valorização de bens imóveis para aumentar o patrimônio líquido. Norma aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que aplica padrões internacional de contabilidade sobre o tema, elimina uma prática que foi implantada no Brasil na época da hiperinflação.

Antes, a cada quatro anos os bancos podiam contratar peritos para reavaliar todos os seus imóveis próprios e, nos casos de valorização, constituir uma reserva de reavaliação, que compõe o patrimônio líquido. O lucro do banco não era afetado, mas o patrimônio líquido aumentava, permitindo aos bancos maior alavancagem nos empréstimos.

A regra foi adotada na década de 1970, quando a inflação brasileira era mais alta. O objetivo era fazer as demonstrações contábeis refletirem como maior precisão os reais valores dos ativos. Os bancos podiam corrigir os ativos pela variação da inflação. Periodicamente, podiam fazer uma reavaliação dos bens imóveis para refletir o valor de mercado.

O impacto da proibição será pequeno. Hoje, há R$ 700 milhões nessa condição, para um patrimônio líquido total do sistema de R$ 200,035 bilhões. Mas é um passo importante na contabilidade bancária. Um século atrás, investimentos em bens imóveis eram tidos como sinal de solidez das casas bancárias.

Mais recentemente, sobretudo nos últimos dez anos, os bancos brasileiros se esforçaram para desmobilizar seu patrimônio - vendendo suas agências. \"Hoje, ativos como a marca têm mais valor para as empresas do que bens imóveis\", diz o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Amaro Gomes.

Outra norma editada pelo CMN obriga os bancos a fazer uma avaliação anual dos seus ativos de forma a assegurar que o valor lançado nos balanços reflita o que seria recuperado no caso da venda dos ativos. Na prática, a regra já valia para títulos e valores mobiliários, que são marcados a preços de mercado. A regra se estende a outros ativos, como imóveis e ágios pagos na aquisição de empresas. Nesse caso, a reavaliação poderá reduzir, e não aumentar, o valor contábil.

O CMN autorizou o grupo Sadia, que é dono de uma corretora, a abrir o Banco Concórdia, com carteiras comercial e de investimento. Como a Sadia têm participação estrangeira em 0,15% de seu capital votante, será necessário decreto de autorização do presidente da República.

Fonte: Valor
Sustentabilidade engloba não só questões sociais e ambientais, mas também econômicas. É exatamente por isso que, se ela gera gastos maiores em um primeiro momento, trará uma recompensa econômica no futuro.

De acordo com o diretor de Projetos e Construção da Tishman Speyer, Luiz Henrique Ceotto, é isso o que ocorre na construção civil. A possibilidade de reúso de água ou a iluminação natural, dentre outras medidas, pode fazer com que a construção fique 15% mais cara. No entanto, ao longo de 50 anos, de acordo com Ceotto, esse prédio gastaria menos 50% em operação e manutenção.

Conforme disse, menos de 0,2% do custo do empreendimento é o que se gasta com a idealização do projeto, enquanto a concepção deste não chega a 1%. "É na etapa que tem o menor custo que podemos resolver a questão da sustentabilidade na construção civil", afirmou.

Ele falou no painel "Gestão Sustentável da Construção Civil", realizado durante a Conferência Internacional Ethos 2008.

O preço da sustentabilidade

Na mesma ocasião, o membro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Vanderley John, disse que o mito de que as construções sustentáveis são extremamente mais caras deve ser quebrado.

Na verdade, em sua opinião, o que encarece este tipo de construção são excessos, tecnicamente chamados de over engineering.

John disse que esses excessos são as propostas sem necessidade, que não levam em conta os impactos do consumo sem consciência. A sustentabilidade, de acordo com ele, pode ser alcançada por meio de redução de perdas e maior durabilidade dos materiais, por exemplo.

Fonte: InfoMone