Quem tem pouco dinheiro no bolso, mas quer ganhar com o bom momento do mercado imobiliário no Brasil pode apelar para os fundos imobiliários. Eles seguem a valorização dos imóveis e permitem aporte a partir de R$ 1 mil em empreendimentos de alto valor, mais escassos e seguros.
A vantagem dos fundos vem, em parte, dos problemas de investir em imóveis propriamente ditos, principalmente se ele corresponde à maior parte do capital do investidor. Segundo Luiz Calado, autor de Imóveis: Seu Guia para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio, além de concentrar o risco em uma só aposta, o processo de imobilização – e depois desimobilização – é caríssimo: custa 6% de corretagem e até 3% de ITBI, além do custo de cartórios.
Segundo Sergio Belleza, consultor de investimentos imobiliários, os fundos rendem líquido (sem impostos) entre 0,7% e 1,1% ao mês, sem contar a valorização da cota. No caso dos imóveis físicos, a renda mensal com aluguel fica entre 0,6% e 0,7% do valor do imóvel e ainda paga IR de até 27,5% ao mês. A maioria dos investidores pessoa física só conhece o mercado residencial de imóveis, mas o setor comercial (escritórios, shoppings, hospitais) foi o que primeiro reagiu no Brasil.