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A ampliação das opções de uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em consórcios de imóveis fez esse tipo de comercialização registrar recorde no primeiro trimestre deste ano.

Os dados divulgados pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) apontam para um crescimento de 18,1% no acumulado dos primeiros três meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, no número de novos consorciados. Ao todo, até março, 56 mil novas cotas foram comercializadas, enquanto que nos primeiros três meses de 2009 eram 47,4 mil.

“Não pagar juros, parcelar integralmente o valor do bem e poder utilizar o FGTS na amortização, liquidação e pagamento de parte das prestações ou para ofertar lances têm sido as principais razões para o crescimento dos consórcios de imóveis, especialmente no primeiro trimestre deste ano”, afirmou, por meio de nota, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.

Comercializações e contemplações
Em março deste ano, havia 545 mil consorciados ativos no ramo de imóveis – a maior marca da história. O número está 5,2% acima do registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram vendidas 518 mil cotas.

 

De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta segunda-feira (10), as vendas de imóveis usados cresceram 49,5% em fevereiro, na comparação com janeiro.

As 1.403 imobiliárias de 37 cidades que constam na pesquisa comercializaram 9.860 unidades, o que fez o índice de vendas passar de 0,4702 para 0,7028 entre o primeiro e segundo mês do ano.

As vendas cresceram em três das quatro regiões do Estado em que a pesquisa é dividida, sendo elas o Litoral (30,22%), Capital (39,97%) e Interior (96,45%). Nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, as vendas caíram 19,16%.

Preferências
No segundo mês do ano, as casas foram mais vendidas, com 53,45% de representatividade entre as unidades comercializadas.

Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 769,56, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 730,66 no quarto mês do ano.

Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 740,91; Sul, com metro quadrado a R$ 709,65; e Centro-Oeste, com R$ 700,80. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 690,84.

Altas
A região Centro-Oeste, apesar de deter o segundo menor custo, foi a que apresentou maior alta em relação a março.

A consultoria de um corretor imobiliário pode representar a diferença entre fechar um bom negócio ou perder uma excelente oportunidade. No momento de escolher entre um imóvel novo e um usado ou o terreno para construir, as pessoas podem ganhar uma série de vantagens que nem todo mundo consegue ver.

Segundo o imobiliarista Junzi Shimauti, um dos segredos dos corretores é usar a sua experiência para avaliar as reais condições de um imóvel. “Uma reforma deixa qualquer imóvel bonito, mas não impede que uma construção antiga tenha problemas estruturais”, menciona.

Para quem é do ramo, estes detalhes são mais fáceis de se ver. Um imóvel de dez anos, por exemplo, pode ser um ótimo negócio ou exigir uma readequação tão cara, que a diferença de preço em relação a um novo não compensa a sua compra.

Uma realidade, especialmente no mercado local, é que o imóvel novo geralmente é melhor avaliado, ainda que tenha dimensões menores ou tenha a “segunda” melhor localização - não tão próxima do centro da cidade. Isso porque esta avaliação considera a depreciação da construção e as facilidades de financiamento que, no caso do imóvel usado, são bem diferentes do financiamento de um imóvel novo.
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, habilitou 150 novos profissionais esta semana, em Curitiba. A solenidade de entrega das credenciais foi realizada no salão nobre do Hotel Pestana. A cerimônia é considerada importante, pois qualifica os corretores a exercer a atividade no estado. Estiveram presentes no evento lideranças do setor imobiliário, a diretoria do Creci-PR e mais de 500 convidados.

Segundo estatísticas do Conselho, até o final do ano mais de 1.200 novos corretores de imóveis serão habilitados no Estado. O presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, relata ainda que o setor imobiliário cresce a cada ano e por isso novos profissionais são necessários. “Podemos ter 12 mil profissionais ativos e o mercado de trabalho não estará saturado”. Afirmou o presidente.O Conselho divulgou que estão marcadas entregas de credencias nas nove delegacias do Paraná. Em maio, mais de 250 profissionais receberão suas credenciais em Maringá e Curitiba.

O seguro habitacional e a capitalização mensal de juros foram dois dos temas abordados em entendimentos recentes do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre o SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

De acordo com decisões do STJ, no primeiro caso, o seguro, que é considerado vital para a manutenção do SFH, por garantir a integridade do imóvel, que, por sua vez, é a própria garantia do empréstimo, não precisa ser adquirido na mesma entidade que financia o imóvel ou na seguradora por ela indicada.

Além disso, ainda conforme decisões do STJ, em contratos de promessa de compra e venda de imóvel financiado, o seguro habitacional não é devido com a morte do comprador, se a transação foi feita sem o conhecimento do financiador e da seguradora.

Capitalização de juros
No que diz respeito à capitalização mensal de juros, esta, segundo decisão da Quarta Turma do STJ, é impossível por conta da falta de expressa autorização legal.

Mesmo após a entrada em vigor da nova Lei do Inquilinato, em janeiro deste ano, o seguro fiança deve continuar como forte opção de garantia nos contratos de aluguel. Ao menos esta é a opinião do diretor da Porto Seguro Aluguel, Edson Frizzarim.

De acordo com ele, a nova lei deve disponibilizar no mercado de locações cerca de 3 milhões de novos imóveis, cuja boa parte dos proprietários devem preferir o seguro fiança como forma de garantia, devido ao fato deste tipo de apólice cobrir, além dos aluguéis em aberto, as despesas de locação, eventuais multas e danos ao imóvel.

“Mesmo com a maior severidade da Lei, no que diz respeito ao atraso no pagamento do aluguel, os proprietários devem continuar exigindo garantias na hora da locação e o seguro fiança se torna uma excelente opção, especialmente, pelo fato de trazer outras coberturas e não só o atraso do aluguel”, disse.
Mesmo após a entrada em vigor da nova Lei do Inquilinato, em janeiro deste ano, o seguro fiança deve continuar como forte opção de garantia nos contratos de aluguel. Ao menos esta é a opinião do diretor da Porto Seguro Aluguel, Edson Frizzarim.

De acordo com ele, a nova lei deve disponibilizar no mercado de locações cerca de 3 milhões de novos imóveis, cuja boa parte dos proprietários devem preferir o seguro fiança como forma de garantia, devido ao fato deste tipo de apólice cobrir, além dos aluguéis em aberto, as despesas de locação, eventuais multas e danos ao imóvel.

“Mesmo com a maior severidade da Lei, no que diz respeito ao atraso no pagamento do aluguel, os proprietários devem continuar exigindo garantias na hora da locação e o seguro fiança se torna uma excelente opção, especialmente, pelo fato de trazer outras coberturas e não só o atraso do aluguel”, disse.

Quem toma um financiamento imobiliário e, porventura, torna-se inadimplente tem no leilão extrajudicial um de seus piores pesadelos. Entretanto, de acordo com a CEF (Caixa Econômica Federal), o procedimento é a última alternativa de retomada de imóvel.

Segundo a Caixa, antes de retomar o imóvel, a entidade emite vários avisos de cobrança a partir do pós-vencimento, bem como outros comunicando ao cliente que a segunda e demais prestações, se houver, encontram-se em atraso, pedindo assim a regularização da dívida.

Além disso, diz a entidade, o telemarketing, a agência contratante e a empresa de cobrança contratada pela CEF contatam o cliente por telefone, e-mail, telegrama ou cartas para informá-lo do atraso e auxiliá-lo na regularização da dívida.

Por fim, o banco notifica o cliente por telegrama, dando-lhe prazo de 48 horas para a regularização da dívida e informando-o que, caso o débito não seja honrado, o contrato será enviado para execução.

Diante do forte aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos, um número cada vez maior de contribuintes passou a ter que informar dados como rendimentos com aluguel e ganhos de capital na venda de imóveis na hora de prestar contas à Receita Federal.

Já o "Leão" ficou mais atento a esses dados, pois constatou que muitas pessoas físicas ainda cometem erros na declaração do Imposto de Renda (IR) ou omitem informações importantes - o que pode fazer com que os contribuintes caiam na malha fina.

Segundo o coordenador editorial da consultoria IOB, Edino Garcia, um erro comum nas declarações é informar a valorização do imóvel no mercado.

Ele explica que a Receita não permite que os contribuintes corrijam o valor de um apartamento ou uma casa, mesmo que o bem tenha se valorizado ao longo do tempo. Se o imóvel foi comprado por R$ 100 mil, por exemplo, esse valor deve continuar a ser informado na declaração nos anos seguintes.
SÃO PAULO – Vítimas de situações emergenciais poderão usar R$ 1 bilhão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a habitação, segundo prevê uma proposta enviada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, ao Conselho Curador do fundo dos trabalhadores (CCFGTS).

A proposta cria a linha de crédito Pró-Moradia Emergencial, voltada ao atendimento de vítimas de situações de emergência ou calamidade, a exemplo das que foram afetadas pelas chuvas no Rio de Janeiro. Lupi prevê que esse dinheiro seja emprestado às vítimas a uma taxa de juros de 0,25% ao mês mais TR (taxa referencial), a menor já praticada para a habitação, e um prazo de quitação de 30 anos.

O Conselho Curador deve votar a proposta na próxima semana, quando serão discutidas questões como formas de garantir que o dinheiro seja utilizado no socorro e restabelecimento de condições de vida das vítimas, bem como a possibilidade de compra de imóvel pronto.