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Ao mesmo tempo em que representa o sonho da casa própria, a decisão de iniciar um financiamento imobiliário envolve uma série de aspectos a serem analisados. Um deles é a modalidade escolhida, algo que pode fazer grande diferença no seu orçamento pelos próximos anos.

No País, há basicamente dois tipos de financiamento hoje praticadas para financiar um imóvel: SAC e Price. Embora essa última provenha do estatístico francês Richard Price, o nome é utilizado apenas no Brasil – sendo conhecido nos demais países por algo equivalente a sistema de parcelas constantes.

O professor de matemática financeira e vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, José Dutra Sobrinho, explica que a primeira coisa a se ter em mente é que os sistemas representam um plano para se liquidar uma dívida e a principal diferença entre eles é que, em um, as prestações são sempre iguais e, no outro, embora o valor das parcelas mensais seja diferente, a quitação do valor principal do empréstimo é sempre a mesma, variando apenas a quantidade de juros que se paga.

Dutra mostra a diferença entre o financiamento Price e SAC por meio de um exemplo simples. Vamos considerar um empréstimo de R$ 100 mil, pagos em 100 prestações mensais, com taxa de 1% ao mês. 

Os saques de recursos do FGTS para a compra da casa própria cresceram quase 30% no primeiro quadrimestre do ano em relação a igual período de 2009, informa Julianna Sofia em reportagem na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

De janeiro a abril, 299.929 trabalhadores sacaram R$ 2,1 bilhões de suas contas no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra de moradia. Desse valor, 76,5% foram usados por pessoas com renda acima de cinco salários mínimos (R$ 2.550). Só a faixa de renda superior a dez pisos salariais (R$ 5.100) foi responsável por metade dos recursos retirados.

O levantamento aponta que, entre quem ganha até cinco salários mínimos, o valor sacado não chegou a um terço do volume global. Nessa faixa de renda estão as famílias enquadradas pelo governo em programas de habitação popular, com recursos subsidiados. Essa parcela da população (ganhos até cinco salários mínimos) responde por 95% do deficit habitacional do país.

A alta do crédito habitacional já faz com que essa modalidade tenha o mesmo peso do financiamento de veículos na economia brasileira.

Segundo dados do Banco Central, no começo de 2009 o financiamento para veículos superava o crédito imobiliário em quase 30%. Hoje, a diferença é inferior a 1%.

A venda a prazo de veículos cresceu 30% nos 12 meses encerrados em abril e bateu recorde por causa do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido que vigorou até março. No mesmo período, o crédito imobiliário no país avançou 50%.

As duas modalidades de crédito superaram no começo do ano R$ 100 bilhões em financiamentos cada uma.

Um dos fatores responsáveis por esse crescimento é o aumento nos prazos dos financiamentos. Desde abril de 2009, o prazo médio do financiamento habitacional, que pode chegar a 30 anos, aumentou dois anos.

Claudio Sandri recebeu o título de Cidadão Benemérito de Maringá, na última quinta feira. A cerimônia, realizada na Câmara Municipal, teve a participação de 250 pessoas, entre elas autoridades do setor imobiliário, políticos, familiares e amigos do empresário. A homenagem foi proposta pelo vereador Flávio Vicente. Sandri é corretor de imóveis há 36 anos, e conselheiro do Creci/PR há mais de 25 anos.

O prefeito de Maringá Silvio Magalhães Barros II foi quem entregou o título de cidadania a Sandri. Silvio reconheceu a garra do corretor e os relevantes serviços prestados ao município. “Eu me sinto privilegiado pela oportunidade de assinar o documento que registra um pouco da história da cidade e homenageia o trabalho do empresário”.

O Presidente do Creci/PR Alfredo Canezin participou da solenidade. Canezin relatou que o empresário é merecedor deste título. “Sandri foi um dos pioneiros de Maringá, cresceu junto com a cidade e sempre foi um profissional honesto, participativo e competente, por isso merece esta homenagem”.

Com o cenário  mais favorável, os brasileiros estão correndo atrás da compra da casa própria. Na outra ponta, o mercado tem se movimentado para conquistar cada vez mais os clientes, diante da maior competitividade. Um exemplo é que já é permitido o pagamento da casa própria por meio do cartão de crédito.

Na realidade, por enquanto, construtoras e incorporadoras aceitam o uso do plástico para pagamento do valor da entrada da casa ou do apartamento, montante que varia bastante de acordo com as condições financeiras do próprio cliente e do valor da propriedade.

Em novembro do ano passado, a Cury Construtora deu o pontapé para esta tendência. “Acreditamos que, ao adquirir sua casa própria, o consumidor está realizando um sonho. Entretanto, este caminho pode ser difícil, especialmente no que diz respeito ao crédito. A inclusão do limite do cartão de crédito como parte da renda é um facilitador”, afirmou o presidente da construtora, Fábio Cury.