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O Minha Casa, Minha Vida pode ser contratado por indivíduos cuja renda familiar seja de até dez salários mínimos. As famílias que recebem de zero a três salários mínimos são as mais beneficiadas: elas recebem subsídio integral dos custos do seguro habitacional, necessário para a contratação de financiamentos, além da isenção dos custos de cartório para registro de imóveis.

O valor mínimo da prestação é R$ 50. Porém, o mutuário pode comprometer apenas 10% da renda familiar, em financiamento que se estende por, no máximo, 10 anos.

As famílias com renda entre três e seis salários mínimos, por sua vez, podem comprometer até 20% da renda com a prestação - já a isenção dos custos de cartório é de 90%.

Essa faixa se beneficia de um fundo garantidor. Se o mutuário ficar desempregado ou perder sua renda de outra forma, parte das prestações pode ser refinanciada. Famílias com renda entre três e cinco salários mínimos podem refinanciar até 36 prestações.

A ampliação das opções de uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em consórcios de imóveis fez esse tipo de comercialização registrar recorde no primeiro trimestre deste ano.

Os dados divulgados pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) apontam para um crescimento de 18,1% no acumulado dos primeiros três meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, no número de novos consorciados. Ao todo, até março, 56 mil novas cotas foram comercializadas, enquanto que nos primeiros três meses de 2009 eram 47,4 mil.

“Não pagar juros, parcelar integralmente o valor do bem e poder utilizar o FGTS na amortização, liquidação e pagamento de parte das prestações ou para ofertar lances têm sido as principais razões para o crescimento dos consórcios de imóveis, especialmente no primeiro trimestre deste ano”, afirmou, por meio de nota, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.

Comercializações e contemplações
Em março deste ano, havia 545 mil consorciados ativos no ramo de imóveis – a maior marca da história. O número está 5,2% acima do registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram vendidas 518 mil cotas.

 

De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta segunda-feira (10), as vendas de imóveis usados cresceram 49,5% em fevereiro, na comparação com janeiro.

As 1.403 imobiliárias de 37 cidades que constam na pesquisa comercializaram 9.860 unidades, o que fez o índice de vendas passar de 0,4702 para 0,7028 entre o primeiro e segundo mês do ano.

As vendas cresceram em três das quatro regiões do Estado em que a pesquisa é dividida, sendo elas o Litoral (30,22%), Capital (39,97%) e Interior (96,45%). Nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, as vendas caíram 19,16%.

Preferências
No segundo mês do ano, as casas foram mais vendidas, com 53,45% de representatividade entre as unidades comercializadas.

Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 769,56, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 730,66 no quarto mês do ano.

Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 740,91; Sul, com metro quadrado a R$ 709,65; e Centro-Oeste, com R$ 700,80. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 690,84.

Altas
A região Centro-Oeste, apesar de deter o segundo menor custo, foi a que apresentou maior alta em relação a março.

A consultoria de um corretor imobiliário pode representar a diferença entre fechar um bom negócio ou perder uma excelente oportunidade. No momento de escolher entre um imóvel novo e um usado ou o terreno para construir, as pessoas podem ganhar uma série de vantagens que nem todo mundo consegue ver.

Segundo o imobiliarista Junzi Shimauti, um dos segredos dos corretores é usar a sua experiência para avaliar as reais condições de um imóvel. “Uma reforma deixa qualquer imóvel bonito, mas não impede que uma construção antiga tenha problemas estruturais”, menciona.

Para quem é do ramo, estes detalhes são mais fáceis de se ver. Um imóvel de dez anos, por exemplo, pode ser um ótimo negócio ou exigir uma readequação tão cara, que a diferença de preço em relação a um novo não compensa a sua compra.

Uma realidade, especialmente no mercado local, é que o imóvel novo geralmente é melhor avaliado, ainda que tenha dimensões menores ou tenha a “segunda” melhor localização - não tão próxima do centro da cidade. Isso porque esta avaliação considera a depreciação da construção e as facilidades de financiamento que, no caso do imóvel usado, são bem diferentes do financiamento de um imóvel novo.