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Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 769,56, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 730,66 no quarto mês do ano.

Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 740,91; Sul, com metro quadrado a R$ 709,65; e Centro-Oeste, com R$ 700,80. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 690,84.

Altas
A região Centro-Oeste, apesar de deter o segundo menor custo, foi a que apresentou maior alta em relação a março.

A consultoria de um corretor imobiliário pode representar a diferença entre fechar um bom negócio ou perder uma excelente oportunidade. No momento de escolher entre um imóvel novo e um usado ou o terreno para construir, as pessoas podem ganhar uma série de vantagens que nem todo mundo consegue ver.

Segundo o imobiliarista Junzi Shimauti, um dos segredos dos corretores é usar a sua experiência para avaliar as reais condições de um imóvel. “Uma reforma deixa qualquer imóvel bonito, mas não impede que uma construção antiga tenha problemas estruturais”, menciona.

Para quem é do ramo, estes detalhes são mais fáceis de se ver. Um imóvel de dez anos, por exemplo, pode ser um ótimo negócio ou exigir uma readequação tão cara, que a diferença de preço em relação a um novo não compensa a sua compra.

Uma realidade, especialmente no mercado local, é que o imóvel novo geralmente é melhor avaliado, ainda que tenha dimensões menores ou tenha a “segunda” melhor localização - não tão próxima do centro da cidade. Isso porque esta avaliação considera a depreciação da construção e as facilidades de financiamento que, no caso do imóvel usado, são bem diferentes do financiamento de um imóvel novo.
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, habilitou 150 novos profissionais esta semana, em Curitiba. A solenidade de entrega das credenciais foi realizada no salão nobre do Hotel Pestana. A cerimônia é considerada importante, pois qualifica os corretores a exercer a atividade no estado. Estiveram presentes no evento lideranças do setor imobiliário, a diretoria do Creci-PR e mais de 500 convidados.

Segundo estatísticas do Conselho, até o final do ano mais de 1.200 novos corretores de imóveis serão habilitados no Estado. O presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, relata ainda que o setor imobiliário cresce a cada ano e por isso novos profissionais são necessários. “Podemos ter 12 mil profissionais ativos e o mercado de trabalho não estará saturado”. Afirmou o presidente.O Conselho divulgou que estão marcadas entregas de credencias nas nove delegacias do Paraná. Em maio, mais de 250 profissionais receberão suas credenciais em Maringá e Curitiba.

O seguro habitacional e a capitalização mensal de juros foram dois dos temas abordados em entendimentos recentes do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre o SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

De acordo com decisões do STJ, no primeiro caso, o seguro, que é considerado vital para a manutenção do SFH, por garantir a integridade do imóvel, que, por sua vez, é a própria garantia do empréstimo, não precisa ser adquirido na mesma entidade que financia o imóvel ou na seguradora por ela indicada.

Além disso, ainda conforme decisões do STJ, em contratos de promessa de compra e venda de imóvel financiado, o seguro habitacional não é devido com a morte do comprador, se a transação foi feita sem o conhecimento do financiador e da seguradora.

Capitalização de juros
No que diz respeito à capitalização mensal de juros, esta, segundo decisão da Quarta Turma do STJ, é impossível por conta da falta de expressa autorização legal.

Mesmo após a entrada em vigor da nova Lei do Inquilinato, em janeiro deste ano, o seguro fiança deve continuar como forte opção de garantia nos contratos de aluguel. Ao menos esta é a opinião do diretor da Porto Seguro Aluguel, Edson Frizzarim.

De acordo com ele, a nova lei deve disponibilizar no mercado de locações cerca de 3 milhões de novos imóveis, cuja boa parte dos proprietários devem preferir o seguro fiança como forma de garantia, devido ao fato deste tipo de apólice cobrir, além dos aluguéis em aberto, as despesas de locação, eventuais multas e danos ao imóvel.

“Mesmo com a maior severidade da Lei, no que diz respeito ao atraso no pagamento do aluguel, os proprietários devem continuar exigindo garantias na hora da locação e o seguro fiança se torna uma excelente opção, especialmente, pelo fato de trazer outras coberturas e não só o atraso do aluguel”, disse.